Amazon está revolucionando sua assistente virtual Alexa com a tecnologia de inteligência artificial gerativa, permitindo que ela tenha capacidades mais conversacionais e inteligentes, semelhantes às do ChatGPT. Essa atualização permitirá que Alexa se envolva em discussões naturais e back-and-forth com os usuários, tornando-a mais conveniente do que os atuais assistentes de voz. No entanto, essa nova versão de Alexa virá com uma taxa de assinatura mensal separada da membresia Amazon Prime.

Essa mudança é vista como um esforço da Amazon para se manter competitiva com concorrentes como o Google e a OpenAI, pois as atuais capacidades de Alexa se sentiram limitadas em comparação com a tecnologia de IA em rápido avanço. A empresa parece ter perdido o foco em Alexa desde que Andy Jassy assumiu como CEO de Jeff Bezos, mas Jassy expressou sua própria insatisfação com as atuais capacidades de Alexa e deseja vê-la evoluir.

A equipe de Alexa passou por uma grande reorganização, com muitos membros agora trabalhando na Inteligência Artificial Geral (AGI). No entanto, algumas pessoas podem se preocupar com a ideia de ter um AGI em suas casas, ouvindo tudo o que elas dizem.

Atualizar Alexa com IA gerativa é um grande desafio para a Amazon, exigindo talentos de IA de ponta e uma significativa potência de processamento e hardware. A empresa planeja usar seu próprio modelo de linguagem grande chamado Titan para tornar a atualização realidade. Os riscos são altos para a Amazon, pois Alexa já está em centenas de milhões de lares em todo o mundo, e quaisquer erros ou glitches em seu desempenho poderiam ter consequências sérias.

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