Recentemente, a Amazon Prime Video conseguiu reduzir seus gastos com a conta da AWS em 90% ao migrar de uma arquitetura de microserviços “serverless” para uma arquitetura monolítica. Isso vai contra a ideia de que o computação “serverless” é mais eficiente e custa menos. No entanto, esse exemplo foge à regra, e é importante entender as razões por trás dessa escolha.

Microserviços vs Arquitetura Monolítica: O Exemplo da Amazon Prime Video

A Amazon Prime Video havia desenvolvido uma ferramenta de análise de conteúdo de áudio utilizando múltiplas funções “serverless”, o que causava problemas de engarrafamento e altos custos devido à serialização, deserialização e comunicação em rede. Ao reprojeta à arquitetura monolítica, eles eliminaram comunicação e uso de rede desnecessários, reduzindo significativamente os custos.

Não Há Uma Só Solução: Escolhas de Arquitetura Dependem do Caso

Embora a migração para uma arquitetura monolítica tenha sido bem-sucedida para a Amazon Prime Video, não é uma solução universal. Por exemplo, a Netflix adotou arquitetura de microserviços para melhorar escalabilidade e tolerância a falhas. Já empresas menores e startups podem se beneficiar do computação “serverless”, que lhes permite implantar código sem se preocupar com infraestrutura. No fim, a escolha da arquitetura depende do caso específico, e é importante considerar os trade-offs envolvidos.

Conclusão

Em última análise, o mito do “serverless” é justamente isso – um mito. A computação “serverless” não é uma solução mágica que resolve todos os problemas. É importante compreender as necessidades específicas de cada caso e escolher a arquitetura que melhor se adeque às necessidades da empresa.

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