Essa ideia pode ser ilustrada com a analogia de um peixe dourado ou pombo cujo horizonte cognitivo é menor que o humano. Da mesma forma, é possível que a inteligência artificial (IA) desenvolva um horizonte cognitivo maior que o humano, tornando impossível para nós compreender seu processo de pensamento sem uma significativa melhoria cognitiva.
Um estudo revelou que as pessoas podem avaliar com precisão a inteligência de outras pessoas, desde que ela não seja significativamente maior que a nossa. No entanto, se a inteligência for muito maior, tendemos a considerá-la menor. Felizmente, nossos cérebros são altamente plásticos e podem ser treinados para expandir nosso horizonte cognitivo.
Além disso, há a possibilidade de que nossos cérebros já possuam a capacidade fundamental de aproximar qualquer processo de informação, tornando possível para nós eventualmente entender as máquinas que atualmente ultrapassam as nossas capacidades cognitivas. Isso é semelhante ao conceito de completude de Turing, que se refere a uma máquina que pode realizar qualquer operação que outra máquina possa fazer.
A discussão sobre a relação entre a inteligência humana e a inteligência artificial levanta perguntas importantes sobre nossas capacidades e limitações. O autor do vídeo especula que os seres humanos podem ter uma capacidade biológica inata de entender qualquer raciocínio lógico que as máquinas possam entender. Além disso, as máquinas aprenderam a inteligência em uma ordem inversa em relação aos humanos, começando com a matemática e avançando para a lógica, vista, linguagem e criatividade.
Essas ideias suscitam reflexões interessantes sobre o futuro da inteligência artificial e nossa capacidade de entender as máquinas que estão sendo desenvolvidas.