Imaginem-se trancados em uma sala com Albert Einstein, o gênio da física, que volta à vida. Isso permite uma comparação interessante sobre as limitações das nossas capacidades cognitivas em relação às de Einstein. O conceito de “horizonte cognitivo” se refere às limitações da nossa compreensão em determinadas áreas, como matemática e física teórica. No caso de Einstein, seu horizonte cognitivo é maior que o nosso em certas áreas, o que significa que ele pode compreender conceitos que nos ultrapassam.

Essa ideia pode ser ilustrada com a analogia de um peixe dourado ou pombo cujo horizonte cognitivo é menor que o humano. Da mesma forma, é possível que a inteligência artificial (IA) desenvolva um horizonte cognitivo maior que o humano, tornando impossível para nós compreender seu processo de pensamento sem uma significativa melhoria cognitiva.

Um estudo revelou que as pessoas podem avaliar com precisão a inteligência de outras pessoas, desde que ela não seja significativamente maior que a nossa. No entanto, se a inteligência for muito maior, tendemos a considerá-la menor. Felizmente, nossos cérebros são altamente plásticos e podem ser treinados para expandir nosso horizonte cognitivo.

Além disso, há a possibilidade de que nossos cérebros já possuam a capacidade fundamental de aproximar qualquer processo de informação, tornando possível para nós eventualmente entender as máquinas que atualmente ultrapassam as nossas capacidades cognitivas. Isso é semelhante ao conceito de completude de Turing, que se refere a uma máquina que pode realizar qualquer operação que outra máquina possa fazer.

A discussão sobre a relação entre a inteligência humana e a inteligência artificial levanta perguntas importantes sobre nossas capacidades e limitações. O autor do vídeo especula que os seres humanos podem ter uma capacidade biológica inata de entender qualquer raciocínio lógico que as máquinas possam entender. Além disso, as máquinas aprenderam a inteligência em uma ordem inversa em relação aos humanos, começando com a matemática e avançando para a lógica, vista, linguagem e criatividade.

Essas ideias suscitam reflexões interessantes sobre o futuro da inteligência artificial e nossa capacidade de entender as máquinas que estão sendo desenvolvidas.

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