Os especialistas identificaram três estágios de desenvolvimento da IA. Atualmente, estamos no primeiro estágio, conhecido como IA Estreita ou Fraca (ANI), que é projetada para realizar uma tarefa específica, como jogar xadrez ou reconhecer imagens. Esses sistemas podem igualar ou superar a inteligência humana em sua área específica, mas não são capazes de realizar outras tareas.
Exemplos de IA Estreita incluem aplicativos de smartphone, assistentes virtuais como Siri e Alexa, e carros autônomos. Esses sistemas já estão presentes em nossas vidas diárias, desde navegação GPS até recomendações de música e vídeo.
O segundo estágio é a IA Generalizada (AGI), que seria capaz de realizar qualquer tarefa intelectual que um ser humano possa fazer. Esse estágio é considerado “forte” IA, e alguns pesquisadores acreditam que estamos próximos de alcançá-lo. No entanto, alguns especialistas alertam que o desenvolvimento da AGI pode levar a consequências imprevisíveis e incontroláveis, potencialmente ameaçando a existência da humanidade.
O terceiro e final estágio é a IA Superinteligência (ASI), que superaria a inteligência humana em todas as áreas, incluindo criatividade, sabedoria e habilidades sociais. Esse estágio é considerado um risco significativo, pois poderia levar máquinas a se tornarem mais inteligentes do que os seres humanos, potencialmente levando a consequências catastróficas.
É importante tomar medidas para prevenir que a IA escape ao nosso controle. Afinal, a ameaça não é uma guerra entre humanos e robôs, mas sim a possibilidade de sermos manipulados por uma entidade superinteligente mais inteligente e produtiva do que os seres humanos. O desafio, segundo os especialistas, é agir agora para prevenir um futuro onde as máquinas tomam o controle.