De acordo com Amanda, uma plataforma não é apenas uma questão de tecnologia, mas sim uma combinação de negócios, modelos de negócios e conexões. Ela cita o exemplo do Facebook, cujo valor não está apenas em sua tecnologia, mas também em seu modelo de negócios dinâmico, baseado em conexões entre usuários e parceiros.
Existem dois principais modelos de negócios de plataforma: modelos baseados em transações (como o Airbnb e o YouTube) e modelos baseados em inovação (como o sistema operacional Android). As empresas que combinam ambos os modelos, como o Facebook, tiveram mais sucesso.
Uma plataforma consiste em quatro tipos de participantes: produtores, consumidores, moderadores e provedores. Além disso, as plataformas geram valor de diferentes maneiras, como conteúdo, bens, serviços e dados.
Para construir uma plataforma digital bem-sucedida, é fundamental entender os diferentes componentes do ecossistema, incluindo a jornada do cliente, parcerias e capacidades tecnológicas. Amanda destaca a importância de uma abordagem estratégica e considerar as interações mais valiosas e as capacidades tecnológicas que suportam o ecossistema.
Amanda também destaca a importância de construir blocos de construção granulares e capacidades para permitir que desenvolvedores externos e internos criem novos produtos e componentes que se integram à plataforma. Além disso, é fundamental considerar a experiência do desenvolvedor.
Para uma plataforma digital escalável e eficiente, são necessários três pilares fundamentais: uma visão para o ecossistema e estratégia de produto, uma estratégia tecnológica que priorize a abertura e um modelo operacional que permita à plataforma escalar autonomamente.
Amanda também destaca a importância de considerar cinco lentes tecnológicas ao construir uma plataforma: APIs e arquitetura, dados, infraestrutura para experimentação e telemetria, e pontos de contato com o cliente.
Em resumo, a construção de uma plataforma digital bem-sucedida requer uma abordagem estratégica, consideração de múltiplas perspectivas e capacidades tecnológicas, além de uma abordagem vertical e end-to-end. Além disso, é fundamental facilitar a experimentação e iteração, expor capacidades empresariais por meio de APIs e manter o controle e a segurança.