A utilização de bots de triagem de inteligência artificial (IA) no processo de contratação está se tornando cada vez mais comum, especialmente com o uso de Sistemas de Rastreamento de Candidatos (ATS). No entanto, esses bots podem rejeitar candidatos qualificados devido a vieses no sistema, mesmo se o candidato seja qualificado.

De acordo com um estudo da Harvard Business School, 99% das empresas da Fortune 500 utilizam ATS, mas esses sistemas têm um “lado negro” – rejeitar candidatos qualificados devido a falhas na tecnologia. Alguns dos problemas com ATS incluem:

* Vieses no sistema, como a classificação de candidatas mulheres mais baixa do que os homens, como ocorreu no caso da Amazon;
* Confusão entre gaps em currículos e descrições de trabalho longas e valiosas.

Para superar esses desafios, os candidatos podem:

* Realizar trabalho de meio período ou de freelance para evitar gaps em seu currículo;
* Usar ferramentas como ChatGPT para destacar habilidades importantes em seu currículo;
* Incorporar descrições de trabalho de perfis do LinkedIn de pessoas que trabalham na empresa.

No entanto, a IA está evoluindo rapidamente e seu uso vai além da triagem, incluindo a criação de descrições de trabalho e até mesmo a realização de entrevistas. Isso levanta preocupações sobre a confiabilidade de entrevistas baseadas em IA, que podem fazer suposições infundadas sobre linguagem corporal e aparência física. Candidatos preocupados com isso podem solicitar um entrevistador humano e fornecer recursos para apoiar suas preocupações.

Em resumo, é fundamental estar ciente dos riscos e limitações dos bots de triagem de IA e tomar medidas para navegar por essas limitações para aumentar as chances de ser contratado.

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