Quando pensamos em doenças, frequentemente culpamos os animais pela transmissão de patógenos. No entanto, é fundamental entender que a falta de barreiras ecológicas e físicas entre animais e humanos facilita a transmissão de doenças. A urbanização, transição demográfica e necessidade de alimentos pressionam as áreas naturais, aumentando o risco de doenças emergentes.

Nesse sentido, a proximidade entre animais e humanos cria um risco de contágio, e a perda de biodiversidade e o desmatamento podem liberar patógenos e aumentar a proximidade entre seres humanos e animais. Além disso, a pandemia afeta especialmente pobres, mulheres e pessoas marginalizadas.

Em vez de culpar os animais, devemos entender que os processos ecológicos criam cenários propícios para a propagação de patógenos. É importante considerar a ciência e o conhecimento na compreensão da pandemia. Para evitar doenças emergentes, precisamos parar de procurar culpados e começar a entender os processos que levam a esses cenários.

Além disso, é fundamental priorizar a saúde e a segurança individual e coletiva, reavaliar a produção de alimentos e a produção animal intensiva, combater o tráfico de animais e proteger a biodiversidade e evitar o desmatamento.

Para que possamos melhorar a nossa relação com o ambiente, é necessário reavaliar a nossa relação com a natureza e reconhecer que os seres humanos são os principais predadores do planeta, causando mais danos ao meio ambiente e a outras espécies do que qualquer outro fator.

Chamada à Ação

É hora de trabalharmos juntos para promover uma sociedade mais sustentável e justa e para abordar a crise climática. Ao trabalharmos juntos, podemos criar um futuro melhor e adiar o fim do mundo.

Recomendamos assistir ao vídeo original para entender a profundidade dos conceitos apresentados e se inspirar para uma ação positiva.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *