Antes mesmo da pandemia, 16% dos funcionários de empresas corporativas nos EUA já trabalhavam em casa. No entanto, muitas empresas estão agora pressionando os funcionários a retornar ao escritório. Por quê? Uma possível razão é que os empregadores sentem que perdem controle sobre os funcionários quando eles trabalham em casa. Eles querem que os funcionários estejam presentes no escritório para que possam ser vistos trabalhando e receberem tarefas para manter-se ocupados, impedindo que pensem em longo prazo e questionem seu papel ou busquem novas oportunidades.
Além disso, as empresas precisam justificar o uso de seus ativos de longo prazo, como imóveis, para se qualificarem para benefícios fiscais e impressionar clientes. Portanto, é importante considerar os motivos por trás da pressão para que os funcionários voltem ao escritório.
No entanto, o trabalho em casa pode ter efeitos positivos mais amplos na sociedade. Por exemplo, a redução da pressão sobre certas áreas das cidades pode levar ao desenvolvimento mais equilibrado do país, com cidades de Segunda e Terceira categoria florescentes à medida que os funcionários retornam às suas cidades natais e gastam seus salários localmente. Isso também pode levar a uma redução do estresse nos sistemas de transporte público.
Além disso, é importante considerar as implicações individuais do trabalho em casa, como a necessidade de estabelecer limites claros entre trabalho e vida familiar e comunicar-se efetivamente com os empregadores. É fundamental considerar também as implicações de carreira, como a necessidade de comunicação eficaz, sistemas de avaliação robustos e mitigação dos impactos negativos na trajetória de carreira.
Em última análise, as implicações do trabalho em casa são muito mais amplas, afetando não apenas os indivíduos, mas também as futuras gerações, o planeta e a sociedade como um todo. É hora de se perguntar: o trabalho em casa é bom ou ruim para você?